
Hoje, tudo vai bem. Mas, para ser sincera, nem sempre foi assim.
Não quero contar mais uma história de superação cheia de clichês como as dos filmes que você já conhece. Vou ser honesta: há poucos meses, vivi um dos momentos mais conflitantes da minha vida. Um daqueles períodos que parecem intermináveis e dolorosos, onde cada problema parece maior do que a nossa capacidade de enfrentá-lo.
A verdade é que, enquanto o próximo capítulo não chega, o último conflito parece o mais difícil. Talvez você se identifique com isso. Quando a dor bate à porta, ela ocupa tudo e, por um momento, parece ser a maior do mundo. Mas a psicologia nos ensina algo essencial: o que realmente faz a diferença não é apenas o tamanho do problema, mas como o percebemos e como nos comportamos diante dele.
Antes de assumir o meu lugar como psicóloga, precisei primeiro assumir o meu lugar como ser humano. E, para isso, foi necessário algo desafiador: aceitar minhas fraquezas e encarar minhas vulnerabilidades. Reconhecer que não tinha todas as respostas e que precisava de ajuda. Essa é uma das partes mais difíceis do processo de autoconhecimento — aceitar que somos imperfeitos e que está tudo bem ser assim.
Transformar nossas vulnerabilidades em força exige coragem. Não é fácil mudar padrões de comportamento, sair da zona de conforto emocional e ressignificar aquilo que nos machuca. Mas é nesse processo que reside o crescimento. Aprendi isso não apenas como profissional, mas como paciente. Já estive no lugar de quem fala da sua dor, de quem se sente sozinha no meio do caos.
Minha jornada me trouxe uma certeza: a psicoterapia é uma das ferramentas mais poderosas para transformar vidas. Lembro do meu próprio processo — as dores, as descobertas e as pequenas vitórias. Tive a sorte de contar com uma psicóloga incrível, que segurou minha mão e me guiou nos momentos mais difíceis.
Hoje, quero ser essa psicóloga para você. Quero te acompanhar nessa caminhada de autodescoberta, ajudando a encontrar força nos momentos mais sombrios. O fim do ano é sempre um momento de reflexão, mas também pode ser o início de uma nova história.
Os problemas continuarão a surgir, porque fazem parte da vida. Mas a boa notícia é que você não precisa enfrentá-los sozinha. Vamos juntas? Eu estou aqui, e você pode contar comigo.